terça-feira, 25 de novembro de 2008

A NOVA ERA ECO INDUSTRIAL

A NOVA ERA ECO INDUSTRIAL

Já dizia Jeffrey Immelt, Presidente da General Eletric (empresa fundada em 1879, por Thomas A. Edson), que ''o verde da Ecologia traz o verde do Dinheiro.Estamos caminhando em um período em que a melhora ambiental levará à lucratividade''. A previsão torna-se realidade.
O surto da ''febre verde'' que teve início no final dos anos 80, ainda representa uma ameaça para uma grande maioria empresarial.Para outras torna-se insignificante. No entanto, com as constantes ameaças geradas em torno do aquecimento e do escurecimento global, muitos empresários e industriais que se comprimem em conferências, seminários e congressossobre leis ambientais, tecnologia da poluição, mercado de carbono, energias renováveis e auditorias ambientais foram levados mais pela ansiedade sobre custos de tomar uma decisão ambiental errada - um processolegal dispendioso, solicitações de projetos indeferidos, clientes furiosos - do que pelas opurtunidades de acertá-las adequadamente e ainda lucrar com a prevenção.
...torna-se necessário associar a relação ambiental ao desenvolvimento já que se tratam de posturas fundamentadas na compreensão de avaliações de custos/benefícios associadas à projetos de ordem financeira, onde busca por formas integradas (sociais, ambientais e econômicas) levará a criação de conceitos que permitem a harmonização dessa dualidade.
A existência de iniciativas concretas de aplicação de sustentabilidade nos mostra que este conceito já começa a despontar como um dos principais norteadores das decisões de investimentos governamentais e privados. Uma resposta a esse fator imperativo foi o surgimento do ideal de desenvolvimento sustentável.
Do processo de amadurecimento do conceito de desenvolvimento sustentável iniciou-se a percepção de que existia a necessidade de uma perspectiva multidimensional, envolvendo economia, ecologia e política simultaneamente, já que somente o governo pode corregir a injustiça ambiental. Pois é apenas o Estado que pode fixar quanto a sociedade deve valorizar o ambiente e em que medida este valor se insere em transações econômicas.
A política ambiental é inevitavelmente intervencionista. Sem a intervenção governamental, a Mãe Terra não pode ser integralmente protegida, já que encontra-se ligada a distribuição social. Um dos aspectos ambientais que preocupam a população é o seu aspecto internacional. Cada vez mais, questões relacionadas ao meio ambiente substituirão as da defesa como prioridade das negociações internacionais. Em vez do deslocamento de exércitos e tropas, os diplomatas aprenderão a discutir a influência do dióxido de carbono no ar atmosférico, e a gravidade dos óxidos de nitrogênio na formação da chuva ácida. Os governos que desejarem ser verdes terão que convencer os cidadãos a aceitar os custos em benefícios dos eleitores de outros países.
O desafio é fazer com que o governo fixe padrões a um patamar em que os setores produtivos possam alcançar sem desestabilizar, potencializando a aliança verde entre os setores públicos e privados, criando incentivos a abertura de mercados mais amplos e competitivos em combate aos problemas ambientais. Tal fator será decisivo na redução de custos, já que aumentará a criatividade inventiva industrial com o desenvolvimento de tecnologias de eficiência energética, encontrando formas simples e confiáveis de contracepção.
O setor empresarial e industrial deve ter em mente que investir parte do capital em meio ambiente, significa obter até mesmo em dobro os retornos lucrativos do que foi aplicado, mesmo que a médio ou longo prazo. Custos existem, mas seus benefícios financeiros e prol do planeta também.
Para o nascimento de empresas e indústrias ecoeficientes torna-se essencial, além da política e conscientização ambiental, a proteção das companhias contrta críticas e não apenas contra as penalizações legais. E aí a auditoria ambiental vem a se tornar uma importante aliada. É a partir dela que se verificará o cumprimento das normas e o exame local ou das instalações que estão sendo compradas ou vendidas, garantindo que não ocorram implicações em qualquer surpresa em termos de responsabilidades, e ainda oferecerão uma base para subsequentes melhorias.
É nessa nova fase da Revolução Industrial que desponta em razão da sobrevivência humana em meio a anunciadas catástrofes de cunho ambiental, que depende o futuro de nosso planeta e das futuras gerações. O mercado global e as políticas públicas ditarão as regras referentes ao futuro da humanidade.
Não há dúvidas de que o novo movimento verde baseado na ecoeficiência sustentável irá e já começa impor custos as empresas. Entretanto, representa também o início de uma extraordinária oportunidade, talvez a mais abrangente já aparecida no mundo industrial, para empreendimentos e criatividades. Prosperarão os que souberam tirar o máximo proveito da NOVA ERA ECO INDUSTRIAL.



De: Taís Carolina Seibt

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